segunda-feira, 2 de julho de 2012

Comparações

O que é literatura?
Comparação dos textos: ZAPPONE-WIELEWICKI,CULLER e LAJOLO.
     Os textos ,têm como fundamental a discussão em torno da literatura,e seria a teoria a qual sempre teve pretenções, que teria essa função de responder à pergunta “O que é literatura?”, sem denotar,contudo, apenas uma resposta equivalente.
     Segundo(Culler,1999) parte do problema, para explicar o que é teoria reside no próprio nome.Teoria é mais que uma solução provisória;não pode estar evidente, e é dificilmente comprovada.Esse termo,na verdade,sempre esteve ligado às questões históricas e sociais, sendo continuamente pensado e elaborado por uma pequena parte da elite,os intelectuais.Eram eles quem decidiam qual obra poderia ser tida como literatura,começando uma tradição crítica e acadêmica diferenciada do restante da população,sendo os responsáveis pela formação do conjunto de normas e regras da obra literária. (ZAPPONE & WIELEWICKI,2009).
     No livro Literatura: leitores e leitura (2001) de Marisa Lajolo, essa questão de cânone literário é tratada a partir da tríade, que intui e desconstrói a noção de que literatura “com ele maiúsculo” seria para poucos.Essa idéia é amplamente disseminada por grupos específicos ligados à formação desse conceito de literatura.Como afirma a autora, há literatura para todos os gostos,sendo um produto de consumo,com seu caráter artístico,sob a perspectiva mercadológica,no qual corre risco de ser deixado em segundo plano,contrariando totalmente o conceito supracitado.
     A literatura não deve ser vista como um objeto,algo concreto,isolada e ligada a um conjunto de livros e autores,esse conceito seria completamente ideológico,apesar de ser cada vez mais evidente,na comparação de que “a literatura é tanto Dom Casmurro quanto Dom Casmurro é literatura”. (ZAPPONE& WIELEWICKI,2009,p.19).Ou seja,isso torna-se um conjunto de elementos no qual “ inferioriza” os demais,tornando o conceito de literatura,para cada pessoa um sistema de idéias e doutrinas autônomas.
 Para que um texto seja ou não literário,depende de um determinado período hitórico,aquilo que a teoria e a crítica literária,além do mundo editorial,decidirem como literatura. (ZAPPONE & WIELEWICKI,2009).Considera-se assim que literatura é tudo aquilo que foi publicado. (LAJOLO, 2001).Por isso para que a obra chegue ao público ela passa por diversas avaliações,são as burocracias que de certo modo determinam,e selecionam o que é ou não “literário”.
     Teoria seria apontada como um questionamento dos resultados,baseados em presunção e do que é suposto antecipadamente,sobre a qual ela fundamenta-se (CULLER,1999). À medida que a teoria evolui, junto a prática,evolui também o conceito público do que seja literatura.Conforme (FISH,1980) autor citado no texto de ZAPPONE & WIELEWICKI a literatura,seria o argumento,onde o leitor decide o que é literatura,não emergindo pela vontade idependente,mas sim de uma coletividade, por todo tempoem que essa opinião for sustentada.
     Portanto,apesar de tudo, o que é publicado, ser literatura,o leitor é quem deve saber reconhecer as obras,não apenas com um ponto de vista pessoal,mas também artístico,levando em consideração o momento e a situação na qual discutem-na. “Aprenda então vivíssimo leitor que ser ou não ser literatura é um assunto que se altera ao longo do tempo e desperta paixões!” (LAJOLO,2001,p.13).


Resenhas

Resenha do texto: A importância da mídia na conscientização ambiental

O artigo, “A importância da mídia na conscientização ambiental”, de Eliana de Souza Lima, delineia o valor de encarecermos um acordo em sociedade, e o controle que os meios de comunicação social exercem, tanto na arte da influência, como na concepção de conceito e pontos de vistas sobre conscientização ambiental.
Menciona a gênese do interesse da mídia em relação ao meio ambiente, que se deu início em 1992 no Rio de Janeiro, por meio da Conferência da ONU, apresentada como RIO 92. Seria a partir dessa conferência, a primeira evidência, em que a mídia priorizou, se importou com os acontecimentos em relação ao meio ambiente.
A jornalista assegura que, por meio da junção dos empenhos de ONGs, das mídias e do governo, seria presumível criar na população uma conexão entre seu cotidiano e a preservação da esfera ambiental. Porém, é imprescindível, que  os meios de comunicação tenham moral e competência para abordar o assunto supracitado. Onde o jornalismo deve cientificar impecavelmente e minuciosamente os motivos e as consequências da deterioração do ambiente, sem acender detrimento ao bem-estar da sociedade.
Afirma-se que, ante os meios de comunicação sem finura, a elaboração ruim das informações dá-se por meio da carência cultural dos jornalistas. Eliana garante que a mídia precisa auxiliar os ledores no desenvolvimento das ideias e instigar o discernimento, no entanto, as absorções das notícias são liberadas de forma desorganizada, sem juízo crítico, o que prejudica essa percepção.
Conforme Eliana compete às instituições formarem jornalistas competentes e responsáveis, determinando a particularização de conhecimento e uma severa ponderação dos veículos de informação, pois as universidades poderão exercer a função de compor periodistas a serviço da população, apenas quando sanarem as lacunas práticas presentes nas instituições.
O artigo é bem ordenado, com ideias proferidas, e temas cruciais contemporaneamente. Organiza um ponto de vista entre a conscientização ambiental, a sociedade e a negociação das notícias, exercendo o papel de aconselhar, para que a população desenvolva uma visão crítica e se conscientize, sobre o valor do meio ambiente e os efeitos causados em decorrência da mídia.  

Fernanda Martines de Araújo